“Bateu o Amor à porta da Loucura:
Deixa-me entrar, pediu, sou teu irmão,
Só tu me limparás da lama escura
A que me conduziu minha paixão!
A loucura desdenha em recebê-lo
Sabendo quanto amor vive de engano
Mas estarrece de surpresa ao vê-lo,
Assim, de humano que era, tão desumano.
(...) (Carlos Drummond de Andrade)
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