Não acredito no que me obrigas a passar, não acredito que tenho que passar por isto vezes e vezes sem conta. Parece que os pesadelos nunca vão ter fim. Mas afinal eu devo ter um sinal luminoso com uma a seta a dizer:” Dar facada aqui”. A sério, mais uma mesma? Custa muito inovar? Logo quando preciso de ti? Tanto tempo a evitar isto para que? Para me dizeres que não sou a tal, para dizeres que foi tudo parte da tua mentira, do teu passatempo. E eu acreditei sinceramente que ias ser o último, que ias ser o único que sabia cumprir promessas. Mas eu nunca vou estar certa pois não? Depois de deixar tudo por alguém, tenho de também deixar pedaços por ai. Engraçado não é? Superaste-me até no teatro. Parabéns, sempre quiseste estar longe de mim, nunca fui a 1ª pessoa que tu pensavas, que tu querias ao pé de ti, que tu procuravas concelhos. Nunca fui a “tal”. E tu disseste “o que se diz às namoradas”, conversas de tanga que lhes dão arrepios e que as fazem pensar que podem para uma única pessoa ser especial. E uma semana para a outra a novidade estraga-se, passa de prazo, e vem alguém do nada para a substituir. Mas tinhas mesmo que esperar um ano para fazeres isso? Na altura em que eu mais precisava? A sério??? God, já recebi facadas mas a tua foi de ficar sem respiração (literalmente).Juro que nunca te vou perdoar pela mascara que puseste este tempo todo em que julgava e jurava que te tinha nem que fosse como amigo, mas nem isso soubeste ser. Mas acredito que cada um há-de ter o que merece. E só me apetece bater-te por me tirares o que tinha para fazer espaço para ti. E depois bazas sem um adeus e deixas-me com vazios.
E eu preciso que saias da minha vida e da minha cabeça o mais depressa possível, preciso de um lugar em que se der um passo vou ver o cabelo, em que se olhar para uma parede veja o teu sorriso, em que se estiver com alguém me lembre das tuas piadas idiotas em que só eu ria, em que se estender no meu próprio chão me lembre dos teus olhos, em quando veja uma música me lembre da tua voz. E a parte difícil é saber que todos os sítios que me lembre tu esta lá, sempre e sim esgota-me. Porque tenho que viver nesta cidade durante muito tempo, e lembrar-me de ti e das tuas parvoíces. Mas também não posso ir para outro sítio, outra cidade sem que estas lá, fico sem cor de pensar que te posso ver e preciso de saber que ainda sou eu. Que apesar do teu contágio ainda consigo guardar um bocadinho de mim. Preciso de ilha, preciso de um sítio em que se olhar para o que quer que seja tu e a tua cara e a teu feitio e o teu novo brinquedo não vão lá estar. Preciso de paz de ti.
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